Parte III
O sol batia no lençol branco e iluminava o apartamento, fenrir dormia em cima da mesa, sai, quando cheguei na cafetaria me sentei na mesas que estavam na rua, a garçonete me trouxe um café, aroma agradável me fez aproximar a cabeça para sentir melhor, quando olhei o reflexo do café encontrei outro origami...
...Eu acredito que não existem pessoas certas, por mais que você sonhe ou crie um padrão nada é certo na vida.
Estávamos sentado em um banco de uma praça, tinha passáros, arvóres, era quase no meio da cidade também tinham carros e pessoas passando, eu olhava fixamente para ela.
- Porque não me abraça?
Os rostos foram chegando mais perto, quando os lábios se tocaram, os olhos estavam fechados, eu não pude ver mais sentia que aquele era um dos melhores momentos da minha vida.
Eu ainda estava meio sem jeito mais queria conhece-la melhor:
-Você ainda gosta dele?
-Não, quero esquecer, eu o vejo todos os dias, ele não é a pessoa certa pra mim, ele comete muitos erros, todo esse tempo a gente brigava, eu ficava com outros caras mais no final sempre voltava pra ele, não quero mais isso pra mim.
A gente se encontrou outras vezes, eu gostava dela de verdade, mesmo quando não sabia seu nome eu sabia disso, em algumas vezes a gente combinava de se encontrar ela não ia, eu não podia me deixar levar pelo que sentia, eu sabia que ela ainda se encontrava com ele, mesmo que não adimitisse eu podia ver em seu olhar.
...Eu acredito que não existem pessoas certas, por mais que você sonhe ou crie um padrão nada é certo na vida.
Estávamos sentado em um banco de uma praça, tinha passáros, arvóres, era quase no meio da cidade também tinham carros e pessoas passando, eu olhava fixamente para ela.
- Porque não me abraça?
Os rostos foram chegando mais perto, quando os lábios se tocaram, os olhos estavam fechados, eu não pude ver mais sentia que aquele era um dos melhores momentos da minha vida.
Eu ainda estava meio sem jeito mais queria conhece-la melhor:
-Você ainda gosta dele?
-Não, quero esquecer, eu o vejo todos os dias, ele não é a pessoa certa pra mim, ele comete muitos erros, todo esse tempo a gente brigava, eu ficava com outros caras mais no final sempre voltava pra ele, não quero mais isso pra mim.
A gente se encontrou outras vezes, eu gostava dela de verdade, mesmo quando não sabia seu nome eu sabia disso, em algumas vezes a gente combinava de se encontrar ela não ia, eu não podia me deixar levar pelo que sentia, eu sabia que ela ainda se encontrava com ele, mesmo que não adimitisse eu podia ver em seu olhar.
Chegou uma hora que havia um atrito entre o tanto que eu gostava dela e o medo de sofrer, um dia ela me ligou pedindo para ir encontra-la, eu disse que não queria ir:
-Faz um tempo que a gente não se vê, eu só queria te ver mais tudo bem...
Nesse momento tive a impressão que eu estava errado, ela gosta de mim e queria me ver, no caminho comprei uma rosa em uma floricultura, a cada passo que dava imaginava um jeito de pedi-la em namoro, meu coração estava em um ritmo acelerado, sentia um frio na barriga, quando cheguei, sentei no banco, o sinal de mensagem quebrou o silêncio.
Me desculpe não posso ir.
Ali naquele banco fiquei por horas, não queria pensar em nada, o que não aconteceu, um pedaço de papel trazido pelo vento veio até meus pés, fiz dele um passáro, não como aqueles que por ali voavam, um que pudesse fazer companhia para a rosa, os dois ali ficaram...
O café estava frio, está foi uma lembrança que realmente queria ter esquecido, me senti vazio, a mesma sensação de estar sentado no banco pairava sobre mim agora, o café frio não tem o mesmo gosto quando quente, pedi outro, o aroma era não era o mesmo, só que o gosto estava melhor.
Mesmo que algumas lembranças não sejam boas, elas ainda me pertencem, segui em direção a praça, você sabe que um lugar muda, você muda, a impressão que tinha é que lugar estava intacto e esquecido no tempo, só uma detalhe mudou, a garota do trem ali estava, exatamente no mesmo lugar um estive a muito tempo atrás, visivelmente triste, assim como eu, caminhei lentamente até o banco, estava certo de que passaria por ela e seguiria meu caminho até uma lágrima do seu rosto cair.
-Tudo bem com você?
-Estou sim, um sorriso disfarçado mudou a expressão de tristeza.
-Posso me sentar?
-Pode, estou de saída, fechou o diário e o guardou na bolsa.
Não respondi, apenas me sentei e olhei para rua, surpreentemente ouvi sua voz novamente
-E você tudo bem?
Olhei para ela mais não consegui repetir o mesmo sorriso.
Contei pra ela o que tinha acontecido comigo, ela se mostrou muito simpática, uma pessoa que a primeira vista parece ser triste, acaba sendo alegre em pouco tempo de conversa, ela me contou que gostava de uma pessoa, assim como suco de maça e sorvete de kiwi, tinha um jeito diferente de falar, parecia um menina presa no corpo de uma mulher, lutando para não crescer.
-Não sei tenho a impressão que não é a primeira vez que te vejo.
-Realmente, um dia no trem você escrevia em um diário, eu estava do seu lado.
-Eu escrevo no diário tudo que queria falar pessoalmente pra ele.
-E por que não fala?
-Não tenho coragem.
-Eu entendo...
-Bom tenho que ir, a gente se encontra por aí, você vai perambular por aí até se lembrar de tudo não é mesmo? a gente se encontra por aí.
Agora sim o sorriso apareceu em meu rosto, ela se foi, quando fiquei ali sozinho o origami apareceu.
-Faz um tempo que a gente não se vê, eu só queria te ver mais tudo bem...
Nesse momento tive a impressão que eu estava errado, ela gosta de mim e queria me ver, no caminho comprei uma rosa em uma floricultura, a cada passo que dava imaginava um jeito de pedi-la em namoro, meu coração estava em um ritmo acelerado, sentia um frio na barriga, quando cheguei, sentei no banco, o sinal de mensagem quebrou o silêncio.
Me desculpe não posso ir.
Ali naquele banco fiquei por horas, não queria pensar em nada, o que não aconteceu, um pedaço de papel trazido pelo vento veio até meus pés, fiz dele um passáro, não como aqueles que por ali voavam, um que pudesse fazer companhia para a rosa, os dois ali ficaram...
O café estava frio, está foi uma lembrança que realmente queria ter esquecido, me senti vazio, a mesma sensação de estar sentado no banco pairava sobre mim agora, o café frio não tem o mesmo gosto quando quente, pedi outro, o aroma era não era o mesmo, só que o gosto estava melhor.
Mesmo que algumas lembranças não sejam boas, elas ainda me pertencem, segui em direção a praça, você sabe que um lugar muda, você muda, a impressão que tinha é que lugar estava intacto e esquecido no tempo, só uma detalhe mudou, a garota do trem ali estava, exatamente no mesmo lugar um estive a muito tempo atrás, visivelmente triste, assim como eu, caminhei lentamente até o banco, estava certo de que passaria por ela e seguiria meu caminho até uma lágrima do seu rosto cair.
-Tudo bem com você?
-Estou sim, um sorriso disfarçado mudou a expressão de tristeza.
-Posso me sentar?
-Pode, estou de saída, fechou o diário e o guardou na bolsa.
Não respondi, apenas me sentei e olhei para rua, surpreentemente ouvi sua voz novamente
-E você tudo bem?
Olhei para ela mais não consegui repetir o mesmo sorriso.
Contei pra ela o que tinha acontecido comigo, ela se mostrou muito simpática, uma pessoa que a primeira vista parece ser triste, acaba sendo alegre em pouco tempo de conversa, ela me contou que gostava de uma pessoa, assim como suco de maça e sorvete de kiwi, tinha um jeito diferente de falar, parecia um menina presa no corpo de uma mulher, lutando para não crescer.
-Não sei tenho a impressão que não é a primeira vez que te vejo.
-Realmente, um dia no trem você escrevia em um diário, eu estava do seu lado.
-Eu escrevo no diário tudo que queria falar pessoalmente pra ele.
-E por que não fala?
-Não tenho coragem.
-Eu entendo...
-Bom tenho que ir, a gente se encontra por aí, você vai perambular por aí até se lembrar de tudo não é mesmo? a gente se encontra por aí.
Agora sim o sorriso apareceu em meu rosto, ela se foi, quando fiquei ali sozinho o origami apareceu.
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