Por um acaso, abandonado, pobre descaso
Um manto que seca o pranto aos cantos
Melancolia embriagada, sentado na sacada
Nuvens de sonhos perdidos ou esquecidos
A gota que não cai, o sol que já não sai
Na lembrança guardado, o brilho apagado
Só resta o tempo, tempo nublado sem vento.
Cinema é arte, roteiro e poesia faz parte...
Ter muitas histórias em mente faz com elas se misturem e acabem se perdendo, aqui ficará o refúgio de algumas, Se um dia elas virem filmes será uma questão de tempo ou esforço, ou os dois e muito mais...
segunda-feira, 26 de março de 2012
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Na ponta dos pés
O gosto do beijo no rosto, o leve toque no pescoço
Suor do calor, a temperatura do abraço com fervor
Respiração ofegante, quebrando o silêncio de antes
Na janela alheia o tudo, da rotina de todo mundo
De um jeito diferente, espreitando a vida a frente
Na ponta dos pés tentando voar, sem sair do lugar
Um abraço apertado, um beijo que não foi roubado
Na sacada ainda lembro, aquela quarta de Novembro
Suor do calor, a temperatura do abraço com fervor
Respiração ofegante, quebrando o silêncio de antes
Na janela alheia o tudo, da rotina de todo mundo
De um jeito diferente, espreitando a vida a frente
Na ponta dos pés tentando voar, sem sair do lugar
Um abraço apertado, um beijo que não foi roubado
Na sacada ainda lembro, aquela quarta de Novembro
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Meu segredo
Bem guardado, levo algo nunca falado
Carrego aqui no peito este sutil fardo
Escrito nas entre-linhas do pensamento
Momentos juntos das noites ao relento
No passado da vida, deixo meus passos
Teu brilho nos olhos, apagado num abraço
Fico perdido na tua ausência e presença
Me encontro na lembrança e na esperança
Nestes versos, o maior de todos segredos
Escondido em cada toque dos meus dedos
Carrego aqui no peito este sutil fardo
Escrito nas entre-linhas do pensamento
Momentos juntos das noites ao relento
No passado da vida, deixo meus passos
Teu brilho nos olhos, apagado num abraço
Fico perdido na tua ausência e presença
Me encontro na lembrança e na esperança
Nestes versos, o maior de todos segredos
Escondido em cada toque dos meus dedos
domingo, 16 de outubro de 2011
Ontem
A noite enfim chega, trazendo junto tua presença
Te querendo todo tempo, só posso te deixar solta
Logo o dia aparece, ficando apenas tua ausência
Fico a guardar os momentos, na espera da tua volta
Cada toque em teu corpo, cada expressão no rosto
Mãos tão juntas cruzando os dedos, abraço deitado
O meu vazio completa teu espaço, solto e exposto
Contigo aprendi, viver é ainda melhor que sonhar
Sentir que pensar, estar junto do que ser amado
Te querendo todo tempo, só posso te deixar solta
Logo o dia aparece, ficando apenas tua ausência
Fico a guardar os momentos, na espera da tua volta
Cada toque em teu corpo, cada expressão no rosto
Mãos tão juntas cruzando os dedos, abraço deitado
O meu vazio completa teu espaço, solto e exposto
Contigo aprendi, viver é ainda melhor que sonhar
Sentir que pensar, estar junto do que ser amado
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Amor de Poeta
Pensando nela, minha bela
Tão distante, minha amante
Na janela, um sentinela
Alma andante, tão vagante
O sofrimento, um momento
A lembrança, a esperança
O pensamento, um contento
A elegância, tua fragrância
Pergunta feita, não aceita
Resposta incerta, indireta
Dúvida sujeita, uma suspeita
Ferida coberta, ainda aberta
Sonho derrotado, abandonado
Dor pequena, quase serena
Um amor errado, inventado
De um dilema, um poema
Tão distante, minha amante
Na janela, um sentinela
Alma andante, tão vagante
O sofrimento, um momento
A lembrança, a esperança
O pensamento, um contento
A elegância, tua fragrância
Pergunta feita, não aceita
Resposta incerta, indireta
Dúvida sujeita, uma suspeita
Ferida coberta, ainda aberta
Sonho derrotado, abandonado
Dor pequena, quase serena
Um amor errado, inventado
De um dilema, um poema
Der arme Dichter "O Poeta Pobre", Carl Spitzweg (1839) |
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Minha Vida
Sou uma folha ao vento, tentando alcançar o céu
Viajante dos sete mares, no meu barco de papel
Sozinho no mundo, moro em um castelo de areia
Poeta sem palavras, artista de teatros sem platéia
Não sei quem sou, de onde vim ou para onde vou
Sábio e errante, amante sem saber o que é amor
Viajante dos sete mares, no meu barco de papel
Sozinho no mundo, moro em um castelo de areia
Poeta sem palavras, artista de teatros sem platéia
Não sei quem sou, de onde vim ou para onde vou
Sábio e errante, amante sem saber o que é amor
Confissão
Com todo o teu encanto, faço este sincero canto
Esperança que preciso, está toda em seu sorriso
Antes dele se acabar, eu ainda esteja a te olhar
Te admirando, minhas palavras te confessando
Não sei ao certo o que é amor, nunca vi sua cor
Sem entristecer, meu coração por ti, vive a bater
Woman Seated on a Quilt, Helen J. Vaughn |
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Estranhos Conhecidos
Eis que do nada, a caminhar por aí sozinho
Perdendo o tempo que tenho, sem me importar
Quando encontrei uma pessoa vindo no caminho
Não sei quem era, nem onde ela deveria estar
Embora ter esquecido para onde eu estava indo
Dois desconhecidos, a procura de qualquer lugar
O importante foi a compania, não a mera jornada
Trocando confissões como se fossem figurinhas
Álbum de conversas sem fim, sentados na calçada
Nem sempre precisa procurar por uma boa companhia
Pode vir dessa forma, sem ter hora nem destino
No entanto, ela pode ir embora, pela mesma sina
Temos que andar mais por aí, sem entender a vida
A lição que tive, a vida não é para ser entendida
Apenas vivida.
Perdendo o tempo que tenho, sem me importar
Quando encontrei uma pessoa vindo no caminho
Não sei quem era, nem onde ela deveria estar
Embora ter esquecido para onde eu estava indo
Dois desconhecidos, a procura de qualquer lugar
O importante foi a compania, não a mera jornada
Trocando confissões como se fossem figurinhas
Álbum de conversas sem fim, sentados na calçada
Nem sempre precisa procurar por uma boa companhia
Pode vir dessa forma, sem ter hora nem destino
No entanto, ela pode ir embora, pela mesma sina
Temos que andar mais por aí, sem entender a vida
A lição que tive, a vida não é para ser entendida
Apenas vivida.
Boemia flor
De todas as flores dos campos
Tú és a que mais me traz encantos
Pétalas dançando a todo momento
Vivendo livre, sem algum pensamento
No chão a raiz segura, firme e forte
Liberdade sem depender da sorte
Esperança de um singelo sorriso,
Não de um vaso como abrigo
Olhar cativante que a todos seduz,
Desde olhos castanhos a olhares azuis
Seu maior sonho sempre foi voar,
Realizado nas folhas com briza do mar
Te encontrei a andar por ai sozinho
Uma linda flor boemia no caminho
Alguém apaixonado um dia te levou
Apenas o meu amor por ti, aqui restou
Ando a sonhar, algum dia te encontrar
Nunca mais vi por aí, uma flor a dançar
Sinto seu perfume, longe do vaso na janela
Boemia flor, meu amor ainda te espera
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